rachadura investiga a ambiguidade. O corpo que acontece pelo movimento que acontece pelo corpo que acontece pelo movimento… num continuum… é o corpo que dança ou o corpo é dançado? Tentar estar coisa, tentar a lógica do acontecimento e não a da produção.
Nas experiências de alterar respiração, que alteram os batimentos cardíacos, que produzem som, onde está o controle? É o performer que produz a dança ou esta acontece a partir dos diferentes acionamentos que por sua vez vão constituindo o performer? E a dança, neste caso, não seria nada mais que ir percebendo e possibilitando as transformações corpóreas geradas por estes acionamentos.
Uma tentativa de revelar a dança da integração dos sistemas nervosos somático e autônomo, uma tentativa de devir-coisa como resistência.
Resistência ao utilitarismo, resistência ao controle sobre o corpo. Deixar acontecer. Se perceber ser agido.
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Espaço da Comédia
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